Mas e quando não há estrelas para contar ?


Então teremos que contar as nuvens,
ou somente observar o céu.

Mas mesmo não podendo contá-las,
quero imaginar,
que onde quer que eu esteja
elas continuarão sempre ali.

Eu já não ás vejo,
Mas um dia você me fez toca-las.

Foi a intensidade das suas mãos nas minhas,
e dos seus dedos entrelaçados aos meus.

Então eu nunca mais esqueci,
As vezes precisamos apenas senti-las.

Ainda quero


Queria o sentido das palavras,
que se perderam na solidão,

Pois quero ouvir um pouco mais.

Quero ouvir os sons que agora saem de dentro de ti,
que descrevem a imensidão do brilho das estrelas.

Quero ainda, tua linha paralela junto a minha.

E juntarei todas as letras,
Mas se não for o bastante
Ainda quero a parte que perdi.

Viajei pelos versos,
e só agora cheguei até aqui
onde as aspas já não existem mais.